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De omnicanalidade à inteligência artificial: como as empresas podem ajudar na digitalização do varejo 

A pesquisa ‘Hábitos do Varejo Brasileiro’, realizada pela Cielo em parceria com a Expertise e Opinion Box, revelou um dado intrigante: 78% dos varejistas nunca ouviram falar sobre omnicanalidade. No entanto, apesar de muitos desconhecerem o termo, eles já praticam alguns de seus princípios no dia a dia. Isso porque o mesmo levantamento mostrou, por exemplo, que os empreendedores que têm loja física utilizam recursos como o WhatsApp (81%) e as redes sociais (65%) para concluir vendas.  

Essa transformação digital do varejo brasileiro, com a adoção de novas tecnologias e canais de venda, surge, assim, como uma estratégia para fidelizar clientes e aumentar a receita – do pequeno ao grande varejista. Esse fenômeno reforça a necessidade de uma maior disseminação do conceito de omnicanalidade e de suas práticas para que os empreendedores possam aproveitar ao máximo as oportunidades disponíveis. Nesse contexto, empresas parceiras do setor, como a Cielo, podem desempenhar um papel educacional, ajudando os varejistas a entenderem e implementarem soluções para o crescimento e a modernização de seus negócios. 

Mas, afinal, o que define a omnicanalidade? 

A omnicanalidade não se resume apenas à presença em múltiplos canais de venda, mas também à integração e ao alinhamento entre eles para oferecer uma experiência de compra unificada e fluida. A Cielo, por exemplo, oferece soluções como o link de pagamento, que permite vender online via redes sociais utilizando cartões de crédito e débito, sem a necessidade de um site. Já o checkout integrado em sites e apps facilita a finalização de compras, proporcionando uma experiência segura e intuitiva em canais digitais distintos. A API E-commerce, por sua vez, possibilita a comunicação instantânea entre sistemas, oferecendo uma experiência de pagamento personalizada.  

Recentemente, a Cielo LIO On, nossa maquininha inteligente, ganhou a possibilidade de ser transformada na chamada “prateleira infinita” e proporcionar uma visão integrada de estoques, pedidos e dados de clientes de múltiplos canais de venda em um só lugar. Para isso, basta ser integrada ao Sales App, solução da VTEX que agrega operações de vendas físicas e online. Com isso, fica mais fácil não só realizar a gestão de um negócio, mas também proporcionar uma jornada de compra mais fluida e completa para quem consome. 

Na busca pela simplificação e adaptação da jornada de compra, o uso de redes sociais e aplicativos de mensagens, como o WhatsApp (com 147 milhões de usuários no Brasil), faz parte das estratégias omnicanal que aproveitam meios já populares para vendas mais rápidas e seguras. A pesquisa da Cielo apontou que 46% dos varejistas oferecem links de pagamento nas redes sociais para a conclusão da venda.  

Ainda há espaço para explorar 

A adoção de novos meios de pagamento e a integração de canais diversos mostram que a omnicanalidade está mais presente do que se imagina, mas ainda há muito espaço para evolução. A ‘Pesquisa Omnicanalidade no Brasil’, realizada pela Opinion Box com a Bornlogic, destacou que metade dos brasileiros ainda sente diferença de tratamento entre um canal e outro de uma mesma marca. Além disso, 82% dos entrevistados encontraram variação de preços entre canais físicos e digitais – dois fatores que podem prejudicar a imagem da marca ao transmitirem uma sensação de falta de integração.  

No expoente de melhorias, a Inteligência Artificial pode ser uma resposta para que empreendedores avancem e melhorem suas estratégias de omnicanalidade. De acordo com o estudo da Cielo, apenas 18% utilizam a IA no dia a dia dos negócios. No entanto, entre os que utilizam, um terço já a considera essencial para o negócio. Isto indica que, à medida que o conhecimento se dissemina, sua adoção tende a crescer, trazendo benefícios adicionais para a omnicanalidade, como personalização de ofertas, otimização de estoques e melhorias no atendimento ao cliente. 

A disseminação do conceito de omnicanalidade e a adoção consciente de suas práticas podem transformar significativamente o varejo brasileiro. Portanto, cabe às empresas o papel fundamental em educar e apoiar os empreendedores na adoção dessas tecnologias, indo além da simples oferta de soluções de pagamento e atuando como parceiras estratégicas na conquista de clientes e novas vendas. Afinal, o futuro do varejo está na integração e na inovação constante. Vamos juntar forças na vanguarda desta transformação? 

Artigo escrito por Bruno Lino, superintendente de E-commerce e Canais Digitais da Cielo 

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