A EDP Brasil celebra uma década de conquistas ao receber pela décima vez o Troféu Transparência da ANEFAC. Na visão de Leandro Carron Rigamontte, diretor de contabilidade e gestão de ativos na empresa, essa conquista reflete não apenas um compromisso contínuo com a transparência, mas também um reconhecimento às práticas de governança e atuação em ESG. Essa consistência ao longo de uma década demonstra que a governança da empresa não só se mantém sólida, como evolui constantemente para se adaptar às demandas do mercado.
Na era da responsabilidade, Rigamontte compreende que a transparência é essencial para construir e manter a confiança da sociedade, investidores, clientes e parceiros, e o Troféu Transparência reforça essa perspectiva. Portanto, a EDP sempre adota uma visão de longo prazo, e a transparência tem sido a base desse processo, contribuindo para a credibilidade e confiança conquistadas ao longo dos mais de 26 anos de atuação da empresa no Brasil.
A empresa está constantemente empenhada em fornecer informações claras sobre o progresso e o desempenho do negócio. Desta forma, não apenas divulga seu planejamento estratégico, metas e resultados, mas também disponibiliza um relatório trimestral de desempenho ESG, sempre com o objetivo de melhorar a qualidade das informações e comunicar de forma clara e objetiva.
Quanto aos destaques das demonstrações financeiras, o ESG está no centro da estratégia da empresa. O compromisso é com a preservação do planeta para as futuras gerações, concentrando esforços em aumentar a participação de fontes renováveis na matriz energética, uma vez que é necessário evitar que o planeta tenha um aumento de temperatura superior a 1,5°C até o final do século. Por isso, a empresa está firmemente comprometida com a energia solar e busca alcançar 1 GW de capacidade instalada até 2025 no Brasil.
A EDP é pioneira na América Latina ao estabelecer uma meta de redução de emissões de CO2 validada pelo Science Based Targets. Isso significa que suas ações para reduzir as emissões são validadas por parâmetros científicos. A empresa se comprometeu, em 2017, publicamente a reduzir em 85% a intensidade de suas emissões nos próximos 15 anos, o que representa uma redução significativa na produção de gases de efeito estufa, deixando de emitir aproximadamente 8 milhões de toneladas desses gases em termos absolutos até o final do período.
No aspecto social, a EDP atua principalmente por meio do Instituto EDP, com investimentos sociais que superaram os R$ 19 milhões em 2022. Esses recursos apoiaram 90 projetos socioambientais e beneficiaram mais de 680 mil pessoas, visando à inclusão e ao desenvolvimento das comunidades. Em 2023, a empresa continuará seus investimentos sociais, destinando mais de R$ 21 milhões a iniciativas nas áreas de cultura, esporte, infância, adolescência, saúde, terceira idade e transição justa de energia.
Rigamontte destaca também as mudanças estratégicas da empresa, incluindo o pedido de oferta pública para aquisição de ações ordinárias pela acionista controladora EDP – Energias de Portugal S.A. e a saída do Novo Mercado da B3, que conferirá maior flexibilidade na gestão financeira e operacional, alinhando-se com a estratégia de foco em energias renováveis e redes de eletricidade.
O setor elétrico vive um momento de transformação, marcado por movimentos muito interessantes. Sem dúvida, a maior tendência em termos de ESG no setor elétrico deve ser a transição energética, ou seja, as fontes renováveis ganharão ainda mais espaço. Nesse contexto, a EDP percebeu que a geração solar possui um grande potencial no Brasil nos próximos anos, e está investindo nesse segmento com o objetivo de atingir 465 MWp de capacidade instalada até 2025, com investimentos de cerca de R$ 1,8 bilhão. Além disso, está explorando novas fontes, como o hidrogênio verde, por meio de um projeto de P&D, ocupando posições estratégicas, especialmente no fornecimento de energia para indústrias e mobilidade, incluindo a aviação.
Mais do que a transição energética, é fundamental trabalhar para garantir uma transição energética justa. Nesse sentido, Rigamontte acredita que a abertura do mercado livre de energia deve se tornar uma realidade para todos os consumidores no Brasil até o final desta década, o que deverá resultar em melhores preços e serviços, devido ao estímulo à competitividade e ao poder de escolha. “Além disso, continuamos impulsionando nossa estratégia de investimento social, com o objetivo de contribuir para a inclusão, qualidade de vida e bem-estar das comunidades onde a EDP atua, por meio de ações e projetos que se concentram na Educação Inclusiva, na Transição Justa, em uma Sociedade Saudável e na Cultura Transformadora”, finaliza.