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Como construir culturas de pertencimento e equidade nas empresas? 

Com a crescente demanda por diversidade nas organizações, Margareth Goldenberg, CEO da Goldenberg Diversidade, acredita que as empresas estão superando a diversidade superficial e promovendo uma cultura de pertencimento e equidade entre seus colaboradores em ações incluem: 

  • Centralidade da diversidade, equidade e inclusão na pauta estratégica dos negócios, conectada com os valores e a cultura da organização. 
  • Revisão de políticas de recrutamento e promoção, adotando processos mais inclusivos e imparciais. 
  • Programas de mentoria e patrocínio para grupos sub-representados, garantindo oportunidades reais de crescimento. 
  • Grupos de afinidade e redes de apoio que oferecem espaços seguros para a troca de experiências e engajamento. 
  • Capacitação contínua sobre viés inconsciente e liderança inclusiva, preparando gestores para promover um ambiente mais equitativo. 
  • Transparência nos indicadores de diversidade, com métricas claras sobre representatividade e avanços na equidade. 
  • Associação a movimentos empresariais com atuação coletiva no tema. 

Goldenberg avalia que, quando bem implementadas, essas iniciativas resultam em um ambiente de trabalho mais inclusivo, onde os funcionários se sentem valorizados e ouvidos. “Isso impacta diretamente a motivação, a retenção de talentos e o engajamento. Além disso, uma cultura organizacional baseada na equidade fortalece a inovação e melhora o desempenho da empresa. Equipes diversas e engajadas tendem a ser mais produtivas e criativas”. 

No entanto, as empresas enfrentam desafios significativos ao tentar transformar a diversidade em um verdadeiro senso de pertencimento e equidade. Entre os principais obstáculos, na visão dela, estão: 

Resistência à mudança, tanto em nível individual quanto estrutural. 

Dificuldade na medição do impacto das iniciativas e na adaptação de estratégias conforme necessário. 

Falta de inclusão real, onde a diversidade está presente, mas não se traduz em oportunidades iguais. 

Para superar esses desafios, Goldenberg menciona que as organizações estão fazendo investimentos em comunicação transparente e sensibilização contínua, abordando a importância da inclusão em todos os níveis hierárquicos. A responsabilização da liderança é crucial para garantir que as ações não permaneçam apenas no discurso e que os esforços sejam sustentáveis a longo prazo. 

O papel da liderança na mudança cultural 

A liderança desempenha um papel essencial no sucesso das iniciativas de diversidade e inclusão. “Os líderes devem demonstrar comprometimento ativo, participando das ações e promovendo conversas abertas sobre diversidade e equidade”, ressalta Goldenberg. Quando os gestores adotam uma postura inclusiva, influenciam toda a equipe e criam um efeito multiplicador que acelera a mudança cultural desejada no local de trabalho. Além disso, líderes que se mostram vulneráveis e abertos a aprender com seus erros ajudam a normalizar discussões sobre as dificuldades e os progressos em relação às práticas de diversidade. 

Margareth Goldenberg, CEO da Goldenberg Diversidade

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