
Nesta edição da Revista ANEFAC, abordamos temas que refletem as novas demandas e desafios do mercado, especialmente no contexto brasileiro, onde empresas e profissionais se preparam para um futuro em transformação. Visando crescimento e dificuldades para 2025, é essencial que integremos a contabilidade e a sustentabilidade como eixos centrais de nossa estratégia, garantindo que o aumento econômico seja aliado a práticas responsáveis e éticas.
O Brasil, com seu potencial de diversificação econômica e riqueza de recursos naturais, está em uma posição única para liderar a transição para um mercado mais sustentável. A integração de princípios de sustentabilidade na contabilidade se torna, assim, um aspecto vital. À medida que as empresas buscam crescer, elas devem se comprometer não apenas com suas metas financeiras, mas também com a preservação ambiental e a promoção do bem-estar social. O compromisso com a governança corporativa, especialmente em tempos de incerteza, ergue-se como um pilar para estabelecer e fortalecer a confiança dos stakeholders, o que é fundamental para o sucesso em um mercado competitivo.
Em um cenário onde o Brasil se destaca pela inovação, o conceito de “empreender com impacto” ganha força, reiterando a necessidade de um equilíbrio entre crescimento econômico e responsabilidade social. Finanças com propósito não são apenas um diferencial: são essenciais para a sobrevivência e relevância das empresas diante de consumidores cada vez mais conscientes.
A construção de culturas de pertencimento e equidade nas empresas brasileiras não é apenas uma responsabilidade moral, é uma estratégia que pode catalisar o crescimento econômico. Com a projeção de um mercado mais diversificado e inclusivo até 2025, será crucial que organizações invistam em ambientes de trabalho que promovam a diversidade e o acolhimento. Este esforço não só melhora a moral dos funcionários, mas também resulta em maior inovação e eficiência.
Além disso, a emergência de inovações em pagamentos e atendimento automatizado permanece em alta, respondendo à demanda de uma sociedade digital que busca rapidez e eficiência. À medida que os consumidores se tornam mais exigentes, as empresas precisarão adaptar suas operações e serviços para atender a essas expectativas.
A gestão patrimonial e sucessória no Brasil também se torna um fator crítico para garantir a continuidade dos negócios, especialmente considerando o novo cenário econômico projetado para 2025. Uma preparação adequada dos executivos e dos membros da família garante que a riqueza e os valores construídos ao longo de gerações sejam mantidos e ampliados.
Da mesma forma, a evolução da automação de processos, agora chamada de “agentização”, estabelece novas possibilidades para as empresas que buscam eficiência. As organizações que abraçam essas inovações serão mais competitivas no mercado.
Por fim, temas como o descompasso do valor na adoção da inteligência artificial e a necessidade de alinhar soluções tecnológicas aos resultados organizacionais permanecem relevantes. Lideranças conscientes são fundamentais para enfrentar esses desafios e garantir que as decisões considerem não apenas a eficiência econômica, mas também os impactos sociais e ambientais.
Nesta edição, celebramos as trajetórias de profissionais que, com excelência e inovação, contribuem para a construção de um Brasil mais forte e competitivo. Os ganhadores do Prêmio ANEFAC Profissional do Ano, Antonio Carlos Garcia, Gisele Schneider e Raul Corrêa da Silva nos mostram que, ao unir responsabilidade e liderança, é possível não apenas alcançar grandes conquistas, mas também inspirar uma mudança positiva em nossas comunidades e no mercado.
Boa leitura
Alexandre Velilla, presidente ANEFAC
