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Petrobras: Ética, transparência e sustentabilidade são a chave para a criação de valor 

A Petrobras tem a honra de receber mais uma vez o Troféu Transparência, um reconhecimento que chega em um momento crucial, em que a sociedade clama por mudanças significativas nas organizações, visando à construção de um mundo mais sustentável e justo. Na visão Sergio Caetano Leite, diretor executivo financeiro e de relacionamento com investidores da empresa, esse prêmio representa muito, pois demonstra que a Petrobras está alinhada com as crescentes demandas por ética e transparência nos negócios.  

“Reconhecemos que ainda há um longo caminho a percorrer para atender a todas as expectativas da sociedade, mas compreendemos que a criação de valor está intrinsecamente ligada aos princípios da ética e da transparência, ao cuidado com as pessoas e o meio ambiente, bem como a uma transição energética justa. Tudo isso deve ser conduzido com integridade, coerência entre discurso e prática e divulgação das ações e resultados, independentemente de serem positivos ou não. Isso é o que nos guia”, pontua Leite. 

A transparência é muito valorizada na atuação da empresa junto aos diversos públicos de interesse, pautada em políticas de governança, de responsabilidade social e SMS, Código de Conduta Ética, Guia de Conduta Ética para Fornecedores, dentre outros. Seu modelo de governança estabelece que todos os negócios devem ser guiados por princípios de ética, transparência e integridade, sempre respeitando as normas e leis nacionais e internacionais aplicáveis.  

Para ilustrar, na área ambiental, segue de perto os principais padrões de reporte climático do mundo, como as diretrizes de sustentabilidade da Global Reporting Initiative (GRI Standards), os requisitos do DJSI (Dow Jones Sustainability Index), o CDP (Carbon Disclosure Project) e a TCFD (Task Force on Climate-related Financial Disclosures). Também aderiu às orientações de sua indústria e aos padrões de reporte e transparência definidos na OGCI (Oil and Gas Climate Initiative). Para a Petrobras, a transparência, assim como a ética, são valores fundamentais. 

  

Em seu contínuo aprimoramento da transparência na divulgação das demonstrações financeiras, a Petrobras destaca várias iniciativas, como a inclusão das receitas de vendas no mercado externo por país de destino, a ampliação das informações de dividendos pagos e a pagar no exercício e uma revisão crítica dos textos sobre políticas contábeis. Essas ações visam a tornar as informações mais acessíveis e compreensíveis para os stakeholders, considerando a complexidade e a especificidade do negócio. 

  

Além disso, Leite pontua a inclusão de uma divulgação qualitativa dos potenciais impactos das mudanças climáticas e dos riscos climáticos em seu negócio, como informação complementar às demonstrações financeiras. Isso reflete o compromisso com a transparência e atenção aos desafios ambientais. Neste contexto, a Petrobras considerou os impactos relacionados a suas metas climáticas e aos riscos climáticos no seu Planejamento Estratégico (PE), cujas premissas e projeções são utilizadas para determinadas estimativas contábeis, incluindo o valor em uso que adota em testes de recuperabilidade de ativos (impairment).  

Produção a todo vapor 

  

A empresa está em plena atualização do Planejamento Estratégico para o período 2024-2028, mas dentre as iniciativas e planos importantes destaca: 

Em 2023, foram colocadas em operação as plataformas do tipo FPSO (navios adaptados) Anna Nery, nos campos de Marlim, Voador e Brava, na Bacia de Campos, com capacidade de produção de até 70 mil barris de óleo e 4 milhões de m³ de gás por dia. Além disso, a plataforma Almirante Barroso, no campo de Búzios, na Bacia de Santos, iniciou suas operações, com capacidade de produção de até 150 mil barris de óleo e 6 milhões de m³ de gás por dia. A plataforma Anita Garibaldi também entrou em operação, nos campos de Marlim e Voador, com capacidade de produção de até 80 mil barris de petróleo e 7 milhões de m³ de gás por dia. O FPSO Sepetiba, localizado no campo de Mero, na Bacia de Santos, está programado para iniciar suas operações, com capacidade de produção de até 180 mil barris de petróleo e 12 milhões de m³ de gás por dia. 

Para o ano de 2024, a Petrobras planeja concluir as obras do Projeto Integrado Rota 3, que envolvem a construção de um gasoduto com mais de 350 km. Esse gasoduto permitirá o escoamento de gás natural produzido no pré-sal da Bacia de Santos para o município de Itaboraí, no Rio de Janeiro. O projeto também inclui a construção da Unidade de Processamento de Gás Natural do Polo Gaslub de Itaboraí, que terá a capacidade de processar até 21 milhões de m³ de gás natural por dia, aumentando a oferta desse produto no mercado brasileiro e reduzindo a dependência de importações de gás natural liquefeito, o GNL. 

Além disso, em 2024, estão previstas as operações das seguintes plataformas FPSO: 

FPSO Marechal Duque de Caxias, no campo de Mero, na Bacia de Santos, com capacidade de produção de até 180 mil barris de petróleo e 12 milhões de m³ de gás por dia. 

FPSO Almirante Tamandaré, no campo de Búzios, na Bacia de Santos, com capacidade de produção de até 225 mil barris de óleo e 12 milhões de m³ de gás natural por dia. 

FPSO Maria Quitéria, no campo de Jubarte, no Parque das Baleias, na Bacia de Campos, totalmente eletrificado, com capacidade de produção de até 100 mil barris de óleo e 5 milhões de m³ de gás por dia. 

“Essas iniciativas representam os esforços da Petrobras para fortalecer sua presença e capacidade de produção no setor energético, contribuindo para o desenvolvimento econômico do país”, finaliza Leite. 

Sergio Caetano Leite, diretor executivo financeiro e de relacionamento com investidores da Petrobras

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